A década de 90 foi marcada pela guerra pela audiência. Se o telespectador trocasse de canal por não gostar de uma trama, ajustava-se a obra ao seu gosto. Foi assim com O Dono do Mundo, de Gilberto Braga, em 1991, e Torre de Babel, de Silvio de Abreu, em 1998.
O SBT, apesar de continuar importanto dramalhões latinos, chegou a investir em alguns títulos com requintada produção, como o remake de Éramos Seis, de Silvio de Abreu e Rúbens Ewald Filho, em 1994.
Uma novela produzida pela Manchete conseguiu abalar a audiência da Globo: Pantanal, de Benedito Ruy Barbosa, em 1990. A Globo recusara a sinopse e Benedito apresentou-a então à Manchete. A novela foi um sucesso absoluto, e fez com que o autor tivesse seu talento reconhecido. De volta à Globo, Benedito ganhou status e regalias de um autor de horário nobre, e escreveu alguns dos maiores êxitos da década, como Renascer, O Rei do Gado e Terra Nostra.
Aguinaldo Silva firmou-se como autor de sucesso ao escrever tramas regionalistas, como Pedra Sobre Pedra, Fera Ferida, e A Indomada.
Silvio de Abreu foi para o horário nobre e se destacou com Rainha da Sucata e A Próxima Vítima.
Ivani Ribeiro escreveu suas duas melhores novelas na Globo: os remakes de Mulheres de Areia e A Viagem.
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Um comentário:
As melhores novelas estão aqui nesta década. Ficaria melhor se "vale Tudo" fosse produzida nesse período. Destaque merecido a Benedito Ruy Barbosa ( sua década de maior poder criativo).
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