sexta-feira, 23 de novembro de 2007

2º Período

A partir da segunda metade dos anos 60 todas as emissoras passaram a investir decisivamente no gênero. Entretanto a telenovela brasileira, mesmo dominando a programação, não se libertou das origens radiofônicas e do estilo dramalhão herdado dos mexicanos, cubanos e argentinos.
É nesse cenário que ganha força Glória Magadan, conhecedora dos mistérios que transformavam uma novela em sucesso absoluto, mas sem comprometimento algum com a realidade brasileira. Suas histórias se passavam na corte francesa, no Marrocos, no Japão, na Espanha, com condes, duques, ciganos, vilões cruéis, mocinhas ingênuas e galãs virtuosos e corajosos. São exemplos: Eu Compro Esta Mulher, O Sheik de Agadir, A Rainha Louca, O Homem Proibido - todas produzidas pela Globo. Em 1967 a emissora carioca contrata Janete Clair para auxiliar Glória Magadan. Janete escreve naquele ano Anastácia, a Mulher Sem Destino e, em 1968, Sangue e Areia.
Nessa fase Ivani Ribeiro se destaca com suas novelas produzidas pela Excelsior. Entre outras Almas de Pedra, Anjo Marcado, As Minas de Prata, Os Fantoches. Destaque também para Redenção escrita por Raimundo Lopes entre 1966 e 1968 - a mais longa novela da teledramaturgia nacional.

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