Nos anos 80, a Bandeirantes investe em dramaturgia, mas sem grandes resultados. Os maiores destaques são Os Imigrantes, de Benedito Ruy Barbosa, e Ninho da Serpente, de Jorge Andrade.
O SBT importa novelas latinas e chega a produzir alguns títulos, mas todos inferiores em produção e texto.
Com o surgimento da TV Manchete, novas produções aparecem, mas também com pouca repercussão.A Globo continua liderando a audiência. Gilberto Braga escreveu alguns sucessos.
Cassiano Gabus Mendes continua obtendo êxito com suas comédias leves e românticas : Elas por Elas, Ti Ti Ti, etc.
Silvio de Abreu renova o horário das sete com novelas cheia de humor e pastelão: Guerra dos Sexos, Cambalacho e Sassaricando.
Ivani Ribeiro estréia na Globo em 1982 com Final Feliz - todos os seus demais trabalhos seriam remakes ou baseados em antigos sucessos seus, como A Gata Comeu, que repetiu o êxito da novela original, A Barba Azul, da Tupi.
Em 1986, Benedito Ruy Barbosa adapta com êxito o romance Sinhá Moça de Maria Dezonne Pacheco Fernandes. E Walter Negrão se destaca com dois títulos: Direito de Amar e Fera Radical.
Mas é com Roque Santeiro, um dos maiores sucessos da dramaturgia nacional, escrita por Dias Gomes e Aguinaldo Silva, que os anos 80 tem seu ápice. A novela, que havia sido vetada pela censura do Regime Militar em 1975, retorna em nova produção e cativa todo o país.
Outros títulos de destaque: Baila Comigo, de Manoel Carlos; Vereda Tropical e Bebê a Bordo, de Carlos Lombardi; Roda de Fogo, de Lauro César Muniz; Top Model, de Wálter Negrão e Antônio Calmon; e Tieta, de Aguinaldo Silva adaptada do romance de Jorge Amado.
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Um comentário:
Cadê "Vale Tudo"?
Concordo com vc "Roque Santeiro" tb marcou época e tem a marca do incrível Aguinaldo Silva que tb ajudou a escrever Vale Tudo com Gilberto Braga.
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